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Dra. Daniela Pinho

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Barbie: a boneca-mulher que sempre incomodou

Será que a Barbie seria a boneca mais famosa do mundo se não tivesse sido justamente a representação de uma mulher linda-padrão quebrando outros padrões na sua época?
Em 1959 quando a boneca foi criada pela Ruth, fundadora da Mattel, sua intenção era dar a sua filha Bárbara uma opção de brincadeira que a fizesse acreditar que ela poderia ser o que quisesse. Naquela época isso não era ensinado, muito menos estimulado entre meninas e mulheres.
As bonecas se limitavam a representar a rotina de mães e donas de casa. Ruth criou a boneca de forma estereotipada pois a mídia e tudo o que ela via como referência de mulher bonita naquela época eram mulheres daquele jeito, aquele corpo, cor de pele e cabelo.
Mas a linha Barbie há muito tempo já é uma das, se não a mais diversa de todas as bonecas, com quase 10 tons de peles diferentes, 24 tipos de cabelos e formatos de corpos, trazendo representatividade de diversas formas.
Ela pode estimular o consumismo? Pode estimular a adultização? Pode estimular a pressão estética?
A resposta é sim pra essas e tantas outras questões problemáticas que a boneca levanta! Mas achei interessante muitos comentários de defensoras da boneca (e do novo filme) questionando o porquê da implicância com os bonecos ou brinquedos masculinos que estimulam coisas iguais ou piores sempre sempre ter sido bem menor! Curioso, né?
A beleza (principalmente feminina!) tem muito poder! Mas nosso poder vai muito além da nossa beleza! E incomoda de diversas formas… A Barbie (Mattel) sabe muito bem disso! Agora… o que é ou não é pro nosso bem?
E vc, já viu o filme? O que achou? Eu ainda não vi, mas frente a tanta polêmica confesso que fiquei curiosa!